PORTFÓLIO POSSIBILIDADE DE DIVERSIFICAÇÃO DE INVESTIMENTOS COM CRIPTOMOEDAS E BOLSA DE VALORES
CURSO: CST EM BLOCKCHAIN, CRIPTOMOEDAS E FINANÇAS NA ERA DIGITAL
SEMESTRE: 3º
CLIQUE AQUI E VEJA A ORIENTAÇÃO COMPLETA
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar que terá como temática “Possibilidade de Diversificação de Investimentos com Criptomoedas e Bolsa de Valores”. Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.
No final deste manual, constam todas as informações necessárias para a construção do trabalho. Faça uma leitura na íntegra e observe todas as normas e orientações para que o desenvolvimento do trabalho seja satisfatório e possa atender todas as solicitações que a atividade exige. Se houver qualquer dúvida no desenvolvimento deste trabalho, sempre recorra as instruções aqui presentes, bem como, acione o seu tutor a distância para que ele possa auxiliá-lo da melhor forma possível.
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)
Para compreender a temática dessa atividade, leia os trechos extraídos dos artigos a seguir:
TEXTO 01
Apesar da sua volatilidade, as criptomoedas são um importante recurso para diversificar portfólios. É o que pensam os os especialistas Marcelo Sampaio, CEO da fintech de criptoativos Hashdex, e Reinaldo Rabelo, CEO da corretora Mercado Bitcoin, que participaram de evento promovido pela XP Inc hoje (24). O debate foi mediado por Jennie Li, estrategista de ações da XP, e Julia Aquino, analista quantitativa da Rico.
Segundo os executivos, o mercado de criptomoedas tem um comportamento bastante diferente do mercado financeiro tradicional. A negociação, por exemplo, ocorre 24 horas por dia, sem abertura ou fechamento de pregão, e sem regulação. Essas características fazem com que seja um mercado sensível, aponta Rabelo, com volatilidade elevada.
No entanto, elas também colaboram para que o ativo tenha pouca correlação com outras formas de investimento. Sampaio explica que, como o funcionamento das criptomoedas é significativamente diferente daquele dos mercados tradicionais, o uso desses ativos na composição de um portfólio pode ser interessante para a proteção de patrimônio. “A correlação entre o mercado de cripto e o tradicional vai aumentar à medida que as criptomoedas são adotadas. No início da pandemia, por exemplo, foi um mercado que caiu como todos os outros, mas se recuperou muito antes”, diz ele.
Para que investimentos em criptoativos sejam mais atrativos com o tempo, os CEOs acreditam que a criação de regulamentações é necessária e positiva. Não por acaso, golpes de hackers com criptomoedas podem varrer bilhões de empresas e corretoras.
“A culpa não é da tecnologia, e sim dos criminosos. Tudo que é novo pode ser alvo de crimes ou ser utilizado para o desenvolvimento social. Já temos algumas propostas de regulamentações, e o mercado vai se adaptar”, defende Rabelo.
A mesa também discutiu as aplicações de criptomoedas e blockchain (tecnologias usadas nas negociações desses ativos) no mundo real. Entre os destaques, os especialistas acreditam no uso de contratos inteligentes, transações digitais e NFTs, além do bitcoin como reserva de valor. “Talvez as utilidades mais legais ainda nem tenham sido inventadas”, diz Sampaio.
Além de as criptomoedas serem usadas para a diversificação, os debatedores ressaltaram a importância de vê-las como investimentos duradouros. Eles alertam, no entanto, que não existe consenso no mercado a respeito de seus preços no longo prazo. Ainda assim, os dois CEOs acreditam que as criptomoedas atualmente em negociação estão baratas. “O preço pago por não ter um criptoativo em sua carteira será muito maior”, afirma Sampaio.
Para aqueles que querem começar a investir no mercado, Rabelo orienta principalmente estudo e conhecimento de novas tendências e tecnologias. “Estar conectado com isso será um enriquecimento pessoal. É importante conhecer, estudar e aprender, além de investir”, diz. Sampaio, por sua vez, recomenda que o investimento inicial em criptoativos corresponda a não mais que 1% do patrimônio do investidor.
TEXTO 02 -
O número de pessoas físicas investindo na bolsa de valores não para de crescer: dobrou em 2020 e já ultrapassou 3,5 milhões de investidores em 2021. No entanto, a compra e a venda de ações não é um investimento tão simples quanto as aplicações em renda fixa, caso da poupança, e é necessário maior cuidado para garantir um retorno positivo.
As ações têm como vantagem um investimento inicial baixo e a possibilidade de recebimento periódico de dividendos. De uma forma geral, os papéis tendem a oferecer excelente rentabilidade a longo prazo e podem ser negociados a qualquer momento. Além disso, o Imposto de Renda é cobrado somente sobre os rendimentos, no momento da saída do investimento, para valores maiores que R$ 20 mil.
Contudo, a bolsa de valores é um investimento de risco. Técnicas e estratégias podem ajudar a identificar tendências de alta ou baixa de uma ação na bolsa de valores, mas os resultados nunca são garantidos. Por esse motivo, é necessário ter um mínimo de conhecimento para entrar no mercado financeiro com segurança.
Antes de realizar qualquer operação na bolsa de valores, é importante conhecer quais são seus objetivos com o investimento, suas expectativas e a tolerância aos riscos. Além de uma importante dica: a realização da análise do perfil do investidor é obrigatória, conforme Instrução Normativa n. 539 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O perfil do investidor influenciará nos tipos de ações a serem comprados. Investidores que querem uma renda mais estável devem buscar papéis de empresas de setores menos voláteis, como os de companhias de infraestrutura.
Já os mais agressivos podem optar por segmentos com forte sazonalidade, como varejo, companhias áreas e empresas de turismo.
Isso não significa, porém, que o investidor deve colocar todo seu capital em apenas um setor ou empresa da bolsa de valores. Uma das principais dicas de especialistas na hora de montar uma carteira de ações é diversificar o portfólio de investimentos. Dessa forma, o investidor poderá diminuir o risco das operações. Na escolha das ações, também é importante observar a saúde financeira da companhia. As ações de uma empresa sólida podem ter momentos de baixa, mas a médio e longo prazos tendem a recuperar seu valor.
O investidor deve ficar atento a fatores macroeconômicos, como a economia global e do país que a companhia faz parte, a inflação e a taxa de juros da economia e o cenário político. Devem compor a análise também as características microeconômicas, como o crescimento do setor, a receita, o custo e as dívidas da companhia e de suas concorrentes.
Outro ponto importante para encontrar o melhor momento para investir é acompanhar o comportamento do valor da ação. A análise técnica do gráfico permite identificar padrões para definir quais são os pontos mais favoráveis para a compra ou venda de um papel.
A negociação de ações na bolsa de valores é realizada apenas por meio de uma corretora. Além de intermediar os investimentos, essas empresas contam com uma equipe de especialistas para assessorar financeiramente os investidores e fornecem periodicamente relatórios de empresas e análises de mercado com informações cruciais.
top of page
R$ 0,00Preço
bottom of page